|
Ciências é uma publicação trimestral de cultura científica da Faculdade de Ciências da Universidade Nacional Autônoma do México.
História
Em novembro de 1979, o então recém-criado Grupo de Difusão do Departamento de Física da Faculdade de Ciências publicou o primeiro número de seu Boletim de difusão. Três anos depois, a abrangência do projeto culminaria na revista Ciências. Os primeiros três anos foram de aparição irregular, no entanto ao consolidar-se o grupo de trabalho, a revista começou a ser publicada trimestralmente.
Os fundadores foram:
Rafael Pérez Pascual
Jorge Humberto Arce Rincón
Germinal Cocho Gil
Víctor Rodríguez Padilla
Moisés Robles Aguirre
Sergio Ortíz
Até o ano de 2011 foram produzidos 108 números – 102 números regulares e sete números especiais -, com mais de cinquenta números esgotados, e uma tiragem atual de 4000 exemplares que são distribuídos em nível nacional. A Revista Ciência é hoje uma das mais difundidas no seu campo. O Comitê Editorial está integrado por distintos professores e pesquisadores, membros da comunidade universitária e externos, em níveis nacional e internacional.
É uma revista multidisciplinar que inclui um dossier para tratar diversos pontos de vista sobre um tema das ciências exatas e naturais, bem como das ciências sociais e humanas, porém também tem seções fixas com tópicos de assuntos e temas variados. Para a análise da situação atual tem sido critério de amplitude para reproduzir uma variedade de tópicos. Durante estes 29 anos foram incluídos artigos em diversas áreas: biologia, física, matemática, química, história da ciência, biomedicina, filosofia da ciência, estudos sociais da ciência, antropologia, e ainda geografia, arqueologia, computação e saúde. O público que a Ciências se dirige é basicamente o que tem formação universitária, estendendo também aos professores de todos os níveis educativos e profissionais de qualquer área.
Uma análise interessante sobre a origem da revista pode ser lida em:
Ciências: onze anos de difusão científica. Revista Universidade Nacional número 520. UNAM 1994.
Ciencias: once años de difusión científica. Revista Universidad Nacional número 520. UNAM.1994. |
|
||||
|
Em novembro de 1979, o então recém-criado Grupo de Difusão do departamento de Física da Faculdade de Ciências publicou o primeiro número de seu Boletim de difusão. Neste editorial, é exposto como objeto do boletim “contribuir com a criação de uma vida acadêmica mais ampla e intensa, que permita aos estudantes formar uma opinião sobre a profissão que elegeram”. Os tópicos da publicação bimestral incluíam informação acadêmica, temas de divulgação e artigos de discussão. Três anos depois a abrangência do projeto culminaria na revista Ciências.
Desde 1982, Ciências é publicada desde a Faculdade de Ciências na Universidade Autônoma do México ininterruptamente. Foram produzidos 102 números – 95 números regulares e sete números especiais - , com mais de trinta números esgotados, e uma tiragem atual de 4000 exemplares que são distribuídos nacionalmente. A revista Ciências é hoje uma das mais difundidas no seu campo. O Comitê Editorial está integrado por distintos professores e pesquisadores, tanto membros da comunidade Universitária como externos a ela.
O reconhecimento que a revista ganhou entre a comunidade de autores cresceu muito, trabalhando não somente os acadêmicos da Universidade Autônoma do México, como também autores de diversas instituições do país. As condições de produção têm mudado muito em função dos avances das tecnologias de design e dos recursos utilizados para a edição. Tem sido sugerido como uma constante, desde sua fundação, o cuidado na seleção das ilustrações, criando desde muitos anos, um discurso gráfico de importância similar que possui o conteúdo. Conseguiu-se fazer uma publicação ligada ao mundo da arte, mas particularmente da arte mexicana contemporânea usando a fotografia, gravura, pintura e escultura de diversos artistas nacionais.
Para muitos leitores, Ciências tornou-se um produto de coleção. Por sua qualidade em conteúdos e apresentação ganhou muitos prêmios distintos, entre eles se destacam o Prêmio da Universidade Nacional para Jovens Acadêmicos, 1992, e o Prêmio Nacional de Periodismo e Informação 1999-2000, Prêmio Latino Americano para a Popularização da Ciência e da Tecnologia 2006 – 2007, e o Prêmio Nacional de Periodismo em 2007, assim como oito vezes o Prêmio de Arte editorial da Câmara Nacional da Indústria Editorial Mexicana.
Semblanza
Ciência é um meio para difundir informação e oferecer ao público pontos de vista que permitam formar uma opinião, incrementar sua cultura e participar do pensamento científico. Difundir uma visão em que a ciência faça parte da vida cotidiana é um de seus objetivos primários. Assim, a política editorial de Ciências tem buscado um equilíbrio que permita que o conhecimento apareça contextualizado, avaliado e criticado, tanto nas ciências exatas e naturais como nas ciências sociais e humanas.
Ciências é uma revista multidisciplinar que inclui um dossier para tratar assuntos de diversos pontos de vista sobre um tema, porém também tem seções fixas com tópicos variados. Para a análise da situação atual tem sido critério de amplitude para reproduzir uma variedade de tópicos. HIV, cólera e aborto; vulcões, o tempo, a memória, o conceito da mulher hormonal, a geologia do México, o ruído, o conhecimento Mesoamericano, a diversidade biológica do México, a melancolia; o caos, as selvas secas, o genoma humano, os sistemas complexos, a imagem dos índios na ciência, jardins, novos paradigmas em ecologia, Newton, estradas, genética de populações e água tem sido alguns dos assuntos tratados. Entre as seções fixas ou colunas, que abrangem não mais de quatro páginas, declarações breves, estão o bestiário, o herbário, imago, fluxos e refluxos e muito mais.
Ao longo desses 27 anos foram incluídos artigos em diversas áreas: biologia, física, matemática, química, história da ciência, biomedicina, filosofia da ciência, estudos sociais da ciência, antropologia, além de geografia, arqueologia, computação e saúde.
O público que Ciências se dirige é basicamente aquele que tem formação universitária, estendendo também aos professores de todos os níveis educativos e profissionais de qualquer ramo e/ou área.
A revista é produzida pela Faculdade de Ciências, com apoios esporádicos dos Institutos de pesquisa da UNAM, a Coordenação de Investigação Científica, da Direção Geral de Assuntos dos Profissionais Acadêmicos e da Reitoria da UNAM, o que permitiu sua produção sem interrupção durante 27 anos, mantendo um custo subsidiado para estudantes.
Promover a revista exige trabalho árduo, que é coberto parcialmente através de uma revisão do número diário da UNAM, a apresentação em vários fóruns, a venda direta em institutos e na faculdade de Ciências, os intercâmbios de publicidade com outras publicações e entrevistas em rádio e jornais. Atualmente, a revista pertence ao índice redalyc e está no catálogo Latindex. Sua inclusão em índices internacionais como scopus, está em processo.
Alguns dos assuntos que serviram como base para a elaboração de uma série de antologias das quais foi publicada uma sobre evolução biológica que aparecerá, em breve, uma nova edição revisada e ampliada, porém estão previstas cinco antologias.
A revista também tem servido como base para os scripts de programas de rádio e de televisão, assim como livros de trabalhos utilizados pela SEP nos cursos de atualização de professores.
O principal objetivo dos editores é uma reflexão profunda sobre a divulgação científica, particularmente no México, e levar adiante projetos de pesquisa sobre percepção pública da ciência, a partir da experiência de trabalho da revista.
|
|||||
|
O reconhecimento que a revista ganhou entre a comunidade de autores cresceu muito, trabalhando não somente os acadêmicos da Universidade Autônoma do México, como também autores de diversas instituições do país. As condições de produção têm mudado muito em função dos avances das tecnologias de design e dos recursos utilizados para a edição. Tem sido sugerido como uma constante, desde sua fundação, o cuidado na seleção das ilustrações, criando desde muitos anos, um discurso gráfico de importância similar que possui o conteúdo. Conseguiu-se fazer uma publicação ligada ao mundo da arte, mas particularmente da arte mexicana contemporânea usando a fotografia, gravura, pintura e escultura de diversos artistas nacionais. Para muitos leitores Ciências se converteu em um produto de coleção. Por sua qualidade em conteúdo e apresentação ganhou muitos prêmios, entre os quais destacam:
|
|||||
A Universidade Nacional Distinção para Jovens Acadêmicos aos seus editores, contribuição na área das artes e da cultura de extensão. Concedido pela UNAM em 1992.
Prêmio Nacional de Periodismo e Informação 1999-2000. O governo da República. 7 de junho de 2000.
Prêmio de Arte Editorial 1991, 1994, 1998, 1999, 2003, 2004, 2005, 2006, 2011 e 2012 à revista Ciências como a publicação periódica científica do ano, concedido pela Câmara Nacional da Indústria Editorial mexicana.
Prêmio “Arnaldo Orfila Reynal a edição universitária, 1996”. Concedido pela Universidade de Guadalajara, num marco da Feira Internacional do livro. 3th Annual Floridaprint Awards. 2000
-Best of Category. Covers-Process. Ciência julho-dezembro 1999 – Best of Category. Magazines (Sheetfed) – Combination Concedidos por Printing Association of Florida, Inc.
Prêmio Latino-americano de Tecnologia da Ciência e a popularização 2006-2007. Concedido pela rede Latino Americana de Popularização da Ciência e Tecnologia. Para América Latina e Caribe, no marco de San Jose, Costa Rica, maio de 2007.
Prêmio Nacional de Periodismo a Revista Ciencias. Del xxxvii Certamen Nacional de Periodismo. Concedido pelo Clube de Periodistas do México, A.C 7 de dezembro de 2007.
|
||||||
|
||||||
Breve história da Faculdade de Ciências da Universidade Nacional Autônoma do México
O interesse pela ciência tem estado presente no México desde muitos séculos. As culturas pré-hispânica haviam adquirido muitos conhecimentos biológicos, e fizeram importantes descobrimentos matemáticos como a notação posicional para escrever os números e, portanto a necessidade de considerar o zero como número. É também amplamente conhecida a grande exatidão do calendário maia, que era bastante menor que o calendário maia, que era bastante menor que o calendário Juliano que foi utilizado na Europa na época em que se iniciou a conquista da América. Finalmente, a existência de grandes construções arquitetônicas, como as pirâmides e de importantes obras hidráulicas na bacia do México ilustram a existência de conhecimentos avançados de engenharia e, portanto, de física.
No século XVI, os espanhóis trouxeram sua cultura, cultura renascentista europeia e fundaram a Real Universidade do México e instalaram a primeiraimpressãoque houve na América. Nesta primeira impressão, em 1557 publicou o primeiro livro de física escrito no México, e na América; seu autor, Alonso de la Veracruz, nasceu na Espanha mas sua obra foi realizada no México.
No entanto, a Universidade Real do México, que também adquiriu o caráter de Pontifica uns quarenta anos após sua fundação, não incorporou em seus conhecimentos científicos que se desenvolveram na Europa nos séculos subsequentes; de modo que para a época da independência do México, a Universidade estava extremamente atrasada em disciplinas científicas. É certo que havia um conjunto de mexicanos que estavam cientes do que foi avançado na Europa, mas essas pessoas haviam estudado por conta própria, sem nenhum apoio institucional.
Ao final do século XVII, foram fundadas duas importantes escolas no México: a da Belas Artes e o Real Colégio de Minas onde se iniciou a aprendizagem formal do cálculo diferencial e integral, da mecânica de Newton e da química, foi a primeira casa de ciência no México.
Durante o século XIX, com as frequentes guerras, tanto estrangeiras como civis, o desenvolvimento científico no México foi prejudicado; com a independência, a Universidade mudou de nome e passou a chamar Nacional e Pontifica, perdeu importância e utilidade e foi fechada e restaurada várias vezes até que, na época de Maximiliano, foi definitivamente abolida.
Desta forma, ao final do século XIX havia quatro escolas profissionais independentes: Medicina, Direito, Engenharia e Belas Artes. Além disso, existia, desde 1867, a importantíssima Escola Nacional Preparatória, mas não existia a Universidade.
Ao começar o século XX, o ilustre professor Justo Sierra conseguiu, depois de muitos esforços, que se fundara nossa Universidade. A idéia era reunir guiando ou orientando, em um projeto comum, as quatro escolas profissionais existentes e dar-lhes uma base ou fundamento comum: a Escola Preparatória Nacional. No entanto, também era necessário que a Universidade tivesse um clímax, que tinha uma coroa, para estabelecer um lugar onde pudesse realizar estudos mais avançados nas escolas existentes. Era, portanto, necessário fundar uma nova escola e que também formara parte da Universidade. Esta nova instituição se chamou Escola Nacional de Estudos Superiores e foi inaugurada formalmente em 18 de setembro de 1910, quatro dias antes da inauguração da Universidade Nacional do México.
A Escola Nacional de Estudos Superiores é a mãe das faculdades que se dedicam as atividades fundamentais da cultura: a Faculdade de Filosofia e Letras e a Faculdade de Ciências.
A Escola Nacional de Estudos Superiores estava constituída por três seções, a segunda das quais era a seção de ciências, em que se deveria ensinar a pesquisar biologia, física, matemática e química.
Sotero Prieto era um grande professor e um grande homem. Foi professor da Escola Nacional Preparatória, da Escola Nacional de Engenheiros e da Escola Nacional de Estudos Superiores. Foi um grande inspirador dos alunos que, mais tarde, se tornou um dos primeiros profissionais matemáticos e físicos mexicano, entre eles podemos citar Alfonso Napoles Gándara, que posteriormente foi diretor do Instituto de Matemática, Manuel Sandoval Vallarta, primeiro físico mexicano que alcançou renome internacional; Nabor Carrillo, que foi coordenador de ciência e reitor da Universidade Nacional Autônoma do México, Carlos Graef que mais tarde tornou-se diretor do Instituto de Física e da Faculdade de Ciências; Alberto Barajas que foi diretor da Faculdade de Ciências e vários outros matemáticos e físicos, assim como muitos engenheiros e algumas pessoas que se dedicaram às ciências da terra. Sotero Pietro é, portanto, um divisor de águas na história da matemática no México.
No ano de 1925, a Escola Nacional dos Estudos Superiores se dividiu em três. Uma parte se chamou Escola Normal Superior, outra se chamou Escola de Pós- Graduação (mas não é o que seu nome sugere) e a terceira se chamou Faculdade de Filosofia e Letras. Esta última conservou a seção de ciências, mas não se desenvolveu de igual maneira que as humanas. E mesmo dentro da seção de ciências, não evoluiu da mesma forma a biologia e, além disso, a física e matemática. Os estudos de biologia foram muito mais formalizados e estruturados que os da física e matemática.
Depois de obter a independência em 1929, o diretor da Faculdade de Filosofia e Letras, que era Antonio Caso, pediu ajuda para melhorar a seção de ciências. Por um lado, para a subseção de biologia, recebeu a colaboração de Isac Ochoterena, então diretor do Instituto de Biologia que tinha se tornado parte da Universidade a partir da independência; por outra parte Caso chamou a Sotero Pietro para reorganizar a parte de matemática. No entanto, Don Sotero era muito melhor professor que político e não conseguiu completar o projeto; em contrapartida Ochoterena sim conseguiu. E foi assim que, nos primeiros anos da década dos trinta, começaram a receber os professores de biologia várias mulheres e homens. Curiosamente, diria que a primeira pessoa que obteve o título profissional na seção de ciências foi Helia Bravo.
A Física e a matemática tiveram que esperar alguns anos para ter uma carreira profissional bem estruturada.
Sucedeu que em 1933, como resultado de uma série de conflitos, mudou a lei da Universidade para dar uma autonomia plena (a lei de 1929 deu a Universidade uma autonomia bastante limitada). O mal foi que o governo não deu dinheiro para a Universidade.
Ao final de 1933, o novo reitor Manuel Gómez Morín, enfrentou o problema da Universidade levando a uma profunda reforma da mesma. Como resultado desta reforma, que se realizou durante 1934 ficou formalizada no início de 1935, se constituiu uma Faculdade de Ciências Fisicomatemática que estava integrada pela Escola Nacional de Engenheiros, pela Escola Nacional de Ciências Químicas e por um Departamento de Ciências Fisicomatemátcia. A iniciativa para a criação deste Departamento foi, em termos acadêmicos, Sotero Prieto e Alfonso Nápoles Gándara e aspectos, muito importante, a organização e administração de Ricardo Monges López, talvez o maior organizador da ciência que tivemos no México.
Finalmente, em 1 de março de 1935 foi eliminada a Seção de Ciência da Faculdade de Filosofia e Letras e, assim, desapareceram os mestrados e doutorados em ciências matemática e física que estavam sendo oferecidos desde 1926 (...) e 21 de janeiro de 1935, o Conselho Universitário aprovou a estrutura geral da Universidade. Na Faculdade de Ciências Física e Matemática foi criado o Departamento de Ciências Físicas e Matemática.
Ao principio de 1938, por iniciativa de Monges López, a Universidade criou o Instituto de Pesquisadores em Física e Matemática cujo primeiro diretor foi Alfredo Baños.
Alfredo Baños era um engenheiro que havia obtido um doutorado em engenharia nos Estados Unidos e havia regressado ao México em 1935, mas Monge López o convenceu de que fizera um doutorado em física, conseguiu uma bolsa de estudo e o enviou ao Instituto Tecnológico de Massachussts (MIT) para trabalhar com Manual Sandoval Vallarta. Já com seu segundo doutorado, Baños voltou ao México em 1938 para dirigir o Instituto de Física e Matemática.
Ao final de 1938, por iniciativa de Monges López, diretor da Escola Nacional de Ciências Fisicomatemática, de Antonio Caso, diretor da Faculdade de Filosofia, de Isaac Ochoterena, diretor do Instituto de Biologia, e de Alfredo Baños, diretor do Instituto de Ciências Fisicomatemática, se criou nossa atual Faculdade de Ciências.
Em 21 de janeiro de 1935, o Conselho Universitário aprova uma nova estrutura geral para a Universidade, cuja parte medular era agrupar as escolas por áreas de conhecimento. A Faculdade de Filosofia e Belas Artes, integrada por quatro escolas; a Faculdade de Direito e Ciências Sociais formadas por três escolas desta área; a Faculdade de Ciências Médicas e Biológicas, composta por seis departamentos de pesquisa e preparação para o aprendizado, e por três escolas como unidades de trabalho docente; a quarta corporação era a Faculdade de Ciências Físicas e Matemáticas, constituídas por um departamento de pesquisa e preparação para o aprendizado e duas escolas de trabalho docente.
A Faculdade de Ciências Físicas e Matemáticas constitui mais um elo na criação da atual Faculdade de Ciências. É formada com o que existia em torno da Faculdade de Engenharia, reafirmando a tese de que o desenvolvimento da engenharia no México, a parte das obras de infraestrutura que se construíam, estava requerendo cada vez maior especialização nas áreas de física e matemática. Tem um caráter de centro de pesquisa e de pós-graduação, no entanto somente se destina em nível administrativo de departamento, no lugar de escola.
Desde mediados de 1938 o Sr. Monges López, diretor da Escola Nacional de Física e Matemática, e Alfredo Baños como diretor do Instituto de Ciências Físico Matemáticas, começaram a fazer gestão para a criação da Faculdade de Ciências. O que foi proposto não era somente o nascimento de uma nova faculdade, mas a reestruturação unificadora que resolveria os três importantíssimos problemas da Universidade, a saber “Ensino, pesquisa e serviço social da ciência”. As carreiras de física e matemática se incorporam aos estudos da biologia, geologia e geografia.
A Faculdade de Ciências obteve assim sua autonomia em relação aos engenheiros, que foi sua sede.
A construção da cidade Universitária foi um grande projeto que injetou vigor e abriu espaços para a educação e para o desenvolvimento da ciência e da tecnologia. O Dr. Barajas, Graef, e vários arquitetos, estão por trás do projeto e, em 1954, os únicos planos que estavam prontos foram os da Ciência e a primeira pedra colocada no atual CU foi a da Faculdade.
A partir de 1955 se nota entre a comunidade universitária uma tomada de consciência e maior participação. A revolução cubana, com fortes repercussões naguerra fria e queiria influenciatoda a América Latina, é um macro propício para devolver os formulários de esquerda deixados entre 1960 e 1961. A Faculdade de Ciências participa ativamente no movimento de 1968.
Para 1977 a faculdade mudou para novas instalações. A mudança foi uma festa em que os professores, alunos e trabalhadores colaboraram. A estátua de Prometeu também foi parte da mudança e da alegria.
A Faculdade de Ciências é hoje a maior e mais importante fonte de cientistas no México, atuando nas áreas de biologia, física e matemática; mais recentemente, nas ciências da computação e na gestão sustentável de zonas costeiras, na sua sede localizada em Sisal, Yucatán.
Em números redondos, a Faculdade conta com 7000 alunos distribuídos em 1300 grupos diferentes, 260 professores de carreira e 1500 asignatura . Anualmente se graduam 450 alunos das cinco licenciaturas oferecidas na sede da Cidade Universitária. Qualquer formando tem 10 programas de pós-graduação para escolher em quais participa na Faculdade, incluindo Filosofia da Ciência, Computação, Materiais e Astronomia.
Pesquisadores de 16 centros e institutos de pesquisa convergem na Faculdade e aportam seus conhecimentos, assessoria e experiência aos alunos de cada uma da licenciatura e pós-graduação. Isso faz da Faculdade única em seu gênero em níveis nacional e internacional. Nenhuma entidade acadêmica tem tal riqueza em qualidade e variedade de professores-pesquisadores. Não surpreendentemente, seus formandos tem acesso à pós-graduação de qualquer universidade do mundo em condições favoráveis, para ter uma sólida formação acadêmica.
|
|
|
||||
Fragmentos dos artigos
“Um centavo de história. Gênesis da Faculdade de Ciência” de Juan Manuel Lozano (1929-2007).
“A Faculdade de Ciências. Fragmentos de uma história.” De Francisco Javier Cepeda Flores. Ciências 94, abril-junho 2009.
"Pasado, presente e futuro da Faculdade de Ciências" de Ramón Peralta e Fabi, Ciências 94, abril-junho de 2010.
“Passado, presente e futuro da Faculdade de Ciências” de Ramón Peralta e Fabi, Ciências 94, abril-junho de 2010.
|
||||||
Trabajos publicados sobre la revista |